Ao longo de sua vida, Tânia Braz sempre se interessou em estar próxima da arte de alguma maneira.
Na adolescência, estudou violão clássico e, mais tarde, teoria musical, canto lírico e expressão corporal na Scholla Cantorum do Palácio das Artes.
Freqüentou cursos livres de teatro na Oficina da PUC – Pontifícia Universidade Católica de MG, com direção de Pedro Paulo Cava, e no NET-Núcleo de Estudos Teatrais de Belo Horizonte. Estudou balé clássico no Studio Anna Pavlova, dirigido pelas bailarinas e coreógrafas Dulce Beltrão e Sílvia Calvo e dança espanhola no Centro de Cultura Flamenca La Taberna com Fátima Carretero.
Ainda estudava arquitetura quando, a convite do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca, Tânia tornou-se integrante do conceituado Coral Ars Nova da UFMG. Na época, o grupo figurava como um dos cinco melhores corais mistos do mundo, com refinado repertório que incluía peças do período renascentista ao moderno, além de muitas pérolas do folclore brasileiro. Com o coral, viajou por vários países da Europa e América do Sul representando o Brasil em inúmeros concertos, festivais e outros eventos culturais. Também com o Ars Nova, Tânia Braz participou da gravação do disco "Madrigal".
Na mesma época, ela foi selecionada para participar do musical e do disco "Cristal" de Oswaldo Montenegro, realizados com a participação de jovens talentos mineiros.

Já formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, Tânia mudou os rumos de seu destino ao iniciar sua atuação profissional na área da música, tocando e cantando como solista em igrejas e eventos sociais. Foi bem sucedida e resolveu prestar novo vestibular para o curso superior de composição na Escola de Música da UFMG. Na universidade, estudou harmonia, contraponto e orquestração com mestres conceituados como o Professor Oilian Lanna e Maria Inês Lucas Machado, entre outros. Graduou-se em composição em 1989.
Enquanto conquistava estabilidade financeira e mais espaço profissional como musicista, Tânia recebia convites para apresentações em programas de rádio e televisão, tais como o “Arrumação” de Saulo Laranjeira e o “Feira Moderna” de Breno Milagres.
Na mesma época, conseguiu o patrocínio de uma empresa privada carioca, a “RIOFORTE”, para gravar seu primeiro disco solo, o “Mistura Pura”. O repertório incluiu arranjos e músicas inéditas de sua própria autoria e de seu irmão, Dito Ferreira. Gravou em inglês, espanhol, francês e português. “Um disco de estréia surpreendente” nos dizeres da crítica especializada.

Logo em seguida, recebeu o troféu “Carlos Felipe” como prêmio de melhor intérprete feminino e revelação, numa promoção do Jornal Estado de Minas e do Jequitibar (na época, um dos bares de música ao vivo mais tradicionais de Belo Horizonte). Trabalhou também em projetos culturais junto à Secretaria Municipal de Cultura, Belotur e Fundação Clóvis Salgado, tais como o “Expresso Melodia” e o “Projeto Itaú Liberdade” - obtendo assim experiências maravilhosas junto ao público, em espetáculos de rua.


Foto: Jaques Diogo

Esses acontecimentos, entre outros, estimulavam Tânia a acreditar na possibilidade de uma carreira mais sólida como cantora e compositora. Então, a partir de 1998, decidiu se aventurar em projetos musicais mais alternativos e autorais. Tânia Braz canta e encanta.

Clipping:
Coral Ars Nova da UFMG
Mostra de Compositores na UFMG
Crítica do disco “Mistura Pura”
Troféu Carlos Felipe
Show no Teatro Francisco Nunes
Tânia Braz canta e encanta